Os caloteiros vão pagar caro

Empresas, bancos, associações de defesa do consumidor e até políticos se envolveram em uma polêmica por causa do consumidor nesta semana. O Senado aprovou uma medida para modificar a forma de como são feitos os cadastros de consumidores inadimplentes, os caloteiros, pelas empresas de análise de crédito do país. A ideia é beneficiar quem paga em dia e penalizar aquele que atrasa.

O cadastro positivo formará um banco de dados unificado sobre os clientes, com histórico de financiamentos, créditos concedidos, contas pagas (incluindo as de água, luz e telefone), entre outras informações para o mercado. Essa lista vai poder circular pelas empresas de análise de crédito e pelos bancos – diferentemente do que ocorre com o atual método, o cadastro negativo.

Hoje, cada empresa tem a sua (a Serasa, o SCPC, a ZipCode, entre outras), e a lista é feita somente a partir dos dados ruins das contas dos consumidores.

Acontece que o chamado cadastro positivo não vai funcionar de forma tão simplista. Isso porque, no mercado, há todo o tipo de consumidor: do que paga em dia e merece benefícios, até o que nunca paga e dá calote em todo mundo. No meio do caminho, há quem tenha atrasado contas por causa de problemas maiores, mas que, no fundo, tentam manter as contas em dia.

Os especialistas citam que os juros serão a maior vantagem. Em poucas palavras, quem pagar em dia e tiver bom histórico, terá juros menores, analisa o economista da ACSP.


As informações são do R7

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