O presidente da Sky no Brasil, Luiz Eduardo (Bap) Baptista, disse a
este noticiário que acredita que no próximo ano o mercado de TV por
assinatura deverá continuar crescendo, mas em um ritmo mais lento. "Nós
manteremos o nosso ritmo atual, mas acho que as demais operadoras, ao
repassarem aos seus pacotes o aumento nos custos de programação, vão
desacelerar", diz ele. A Sky optou por aumentar os preços esse ano.
Atualmente, os contratos de programação, que já pesam enormemente nas
contas dos operadores de TV paga, estão vinculados ao IGP-M.
Bap reconheceu o que a Anatel já havia apontado, que o crescimento da Sky levou a um aumento na quantidade de reclamações em relação ao serviço. "Reconheço que isso aconteceu e esse é o preço que se paga por uma expansão acelerada junto a um público que não era familiarizado com TV por assinatura", diz ele. "O que precisamos fazer é readequar os nossos processos a essa nova realidade, reforçando algumas posições que lidam diretamente com esse público", diz ele. Um exemplo dado por Bap: no caso das empresas de DTH, é preciso explicar que o sinal da TV aberta não é o mesmo do satélite e que, em alguns casos, os controles remotos são diferentes. "Estamos voltando a explicar coisas que já não estavam mais entre os índices de reclamação há mais de dez anos".
Mas a Sky, apesar desses problemas com indicadores, tem o que comemorar. Foi a operadora que mais cresceu no ano em número absoluto de assinantes, chegando a outubro com 4,87 milhões de clientes, dos quais cerca de 30% em pacotes HD. Bap explica que em termos proporcionais, a base HD cresce mais do que o total de assinantes, e isso deve se intensificar com a recente introdução de uma caixa mais barata, sem o recurso de DVR.
Estratégia HD
Mas a Sky deve mudar sua estratégia em HD, até hoje baseada na maior quantidade de canais. A operadora deve ser mais seletiva na introdução de novos canais HD, até porque a ampliação desse line-up exigiria uma capacidade satelital que a operadora não tem. O presidente da Sky diz que já tem planos de expansão da capacidade de satélite, mas não revela como isso será feito. A Claro TV deverá ter um satélite próprio novo em 2014, por exemplo. Segundo Bap, capacidade de satélite não será um problema, mas a operadora não vê mais sentido em expandir a quantidade de canais HD só para fazer número. "É preciso dar canais que façam sentido ao assinante", diz ele.
Sky Livre
A Sky também conquistou uma parcela interessante do mercado de parabólicas no Brasil. Explica-se: a operadora foi pioneira em lançar um produto que distribui, por banda Ku, os sinais das redes abertas e canais obrigatórios. O produto é gratuito, sendo que o usuário paga apenas a instalação e o equipamento de recepção, que é um set-top da Sky desabilitado e uma parabólica de banda Ku voltada para o mesmo satélite da operadora. Segundo Bap, já são mais de um milhão de usuários do Sky Livre, número que se soma à base de clientes de DTH. "Não contamos esses usuários porque eles não são assinantes", diz Bap. Mas são um milhão de usuários que podem a qualquer instante se tornar clientes da Sky, já que o decoder e a antena estão instalados e operantes. A Oi começou a adotar a mesma estratégia e espera-se que a Claro TV faça o mesmo em breve.
Fonte: telaviva.com.br
Samuel Possebon.
Bap reconheceu o que a Anatel já havia apontado, que o crescimento da Sky levou a um aumento na quantidade de reclamações em relação ao serviço. "Reconheço que isso aconteceu e esse é o preço que se paga por uma expansão acelerada junto a um público que não era familiarizado com TV por assinatura", diz ele. "O que precisamos fazer é readequar os nossos processos a essa nova realidade, reforçando algumas posições que lidam diretamente com esse público", diz ele. Um exemplo dado por Bap: no caso das empresas de DTH, é preciso explicar que o sinal da TV aberta não é o mesmo do satélite e que, em alguns casos, os controles remotos são diferentes. "Estamos voltando a explicar coisas que já não estavam mais entre os índices de reclamação há mais de dez anos".
Mas a Sky, apesar desses problemas com indicadores, tem o que comemorar. Foi a operadora que mais cresceu no ano em número absoluto de assinantes, chegando a outubro com 4,87 milhões de clientes, dos quais cerca de 30% em pacotes HD. Bap explica que em termos proporcionais, a base HD cresce mais do que o total de assinantes, e isso deve se intensificar com a recente introdução de uma caixa mais barata, sem o recurso de DVR.
Estratégia HD
Mas a Sky deve mudar sua estratégia em HD, até hoje baseada na maior quantidade de canais. A operadora deve ser mais seletiva na introdução de novos canais HD, até porque a ampliação desse line-up exigiria uma capacidade satelital que a operadora não tem. O presidente da Sky diz que já tem planos de expansão da capacidade de satélite, mas não revela como isso será feito. A Claro TV deverá ter um satélite próprio novo em 2014, por exemplo. Segundo Bap, capacidade de satélite não será um problema, mas a operadora não vê mais sentido em expandir a quantidade de canais HD só para fazer número. "É preciso dar canais que façam sentido ao assinante", diz ele.
Sky Livre
A Sky também conquistou uma parcela interessante do mercado de parabólicas no Brasil. Explica-se: a operadora foi pioneira em lançar um produto que distribui, por banda Ku, os sinais das redes abertas e canais obrigatórios. O produto é gratuito, sendo que o usuário paga apenas a instalação e o equipamento de recepção, que é um set-top da Sky desabilitado e uma parabólica de banda Ku voltada para o mesmo satélite da operadora. Segundo Bap, já são mais de um milhão de usuários do Sky Livre, número que se soma à base de clientes de DTH. "Não contamos esses usuários porque eles não são assinantes", diz Bap. Mas são um milhão de usuários que podem a qualquer instante se tornar clientes da Sky, já que o decoder e a antena estão instalados e operantes. A Oi começou a adotar a mesma estratégia e espera-se que a Claro TV faça o mesmo em breve.
Fonte: telaviva.com.br
Samuel Possebon.