Economista ajuda os pequenos com dicas úteis na hora de utilizar o dinheiro dado pelos pais. E mostra exemplos de como educar os filhos.
Pesquisar preços, planejar. Você aí de casa conversa com os filhos sobre isso? Se é de pequeno que se aprende, então atenção às dicas do Senhor Dinheiro para ensinar as crianças como lidar com a mesada.
Na casa da Célia Brandão, nem a Julia, de nove anos, nem a Luise, de oito, ganham mesada.
“A Luise é mais econômica. A Julia, não. A Julia, caiu o dinheiro na mão dela, ela quer logo gastar”, conta a mãe das duas.
“A minha mão é furada, eu sou consumista”, diz Julia Brandão.
“Vocês já pensaram em ganhar mesada?”, pergunta o “senhor dinheiro”, Luiz Carlos Ewald.
“Eu já pensei muitas vezes”, responde Julia.
“A gente já está pensando em começar isso com a Julia. Mas ainda não, ainda não foi estipulado um valor”, afirma a mãe de Julia.
Dica: ensine a lidar com dinheiro antes de dar mesada. Antes de receber a mesada, os filhos têm que aprender a lidar com dinheiro.
Na casa do Pedro e da Estela, a mãe faz uma troca justa: “O Pedro com seis anos tem a função de jogar o lixo fora, por exemplo. A Estela já cuida dos gatos”, diz Mari Hart.
Dica: não dê mesada "de graça". Cada um tem sua função.
“Cumprindo as suas funções, eles têm o retorno, que é a mesada. Sem cumprir, como já aconteceu com a Estela, de ela ganhar meia mesada. Metade, só”, diz a Mari.
Quem não ajuda, não ganha. E não adianta choramingar depois. “Eu já pedi adiantado porque eu precisava, só que ela não deixou”, comenta Estela Hart, de 13 anos.
O Pedro nem aprendeu a escrever, mas já sabe fazer conta que é uma beleza!
Fantástico: Quanto você ganha de mesada?
Pedro: Ganho R$ 10.
O cofrinho dele ele comprou com o próprio dinheiro. “Era R$ 8,80. A vendedora ainda deu desconto”, relembra a mãe de Pedro.
Tão novo e já pechinchando. Mas será que a criançada de hoje em dia sabe lidar com dinheiro tão bem quanto o Pedro e a Estela?
O evento sobre dinheiro é para gente grande, mas uma turminha de Santa Catarina fez uma participação especial.
“A gente está aqui para saber como a gente pode administrar o dinheiro”, diz um menino.
Para isso, vamos usar a imaginação. Todo mundo conhece a história da Dona Baratinha. Ela estava lá, arrumando a casinha. Chegou no porão, onde ela nunca tinha ido. E arrumando, arrastou uma caixa e achou três moedas de ouro. Um tesouro, ela pensou. Botou o dinheiro na caixinha, e uma fita na cabeça para ficar bem bonitinha e começou a usar o dinheiro que ela tinha na caixinha para uma coisa muito importante: se casar.
“Porque depois que ela gastar todas as moedas que ela tinha, como é que vai ser esse casamento?”, pergunta o contador de histórias Sergio Bello.
“Eu acho que a gente pode pensar em outro jeito de terminar essa história para não sair todo mundo triste”, afirma ??
“E daí ela botou o dinheiro na poupança”, completa um menino.
“Ela achou R$ 100 milhões, comprou vestido, alugou a casa e comprou outra”, imagina Marcio.
“Eu achei que poderia ter achado menos, né?”, critica uma menina.
Calma, é tudo brincadeira. A única inflação aqui é da criatividade. A comentarista de economia do Jornal da Globo concorda que as crianças devem aprender como lidar com o dinheiro desde pequenas.
“A ideia de trazer o contador de história é essa: tratar alguns clássicos desses sob a ótica financeira”, explica jornalista Mara Luquet.
Dica: quanto mais cedo aprende, mais cedo vira um hábito
“Porque é como escovar o dente: quanto mais cedo aprende, mais cedo vira um hábito”, completa a comentarista.
Mas melhor do que explicar a teoria para Luise e para Julia, é ensinar na prática!
“Agora nós estamos no shopping. Vamos fazer uma experiência de compras com vocês duas. Vou dar uma grana para vocês e vocês vão sair por aí pesquisando, pechinchando, para procurar um presente que agrade a sua mãe”, diz o Senhor Dinheiro.
“Mas acho que pode ser mais bolsa, porque ela está procurando muito essa bolsa”, opina Julia.
Julia: Oi, boa tarde. Vocês têm bolsa, carteira de festa, rosa antigo?
Vendedora: Rosa?
Julia: Quanto é?
Vendedora: R$ 35 em dinheiro.
Julia: É essa mesmo, muito obrigada.
Luiz Carlos Ewald: Sobrou quanto de dinheiro?
Julia: R$ 15.
Luiz Carlos Ewald: E agora vocês têm que decidir o que vocês vão fazer.
Julia: Vamos guardar, levar para casa e depositar nos cofrinhos.
Luiz Carlos Ewald: Muito bem! Parabéns, assim que eu gosto! Poupança! Você vai juntando, juntando, o porquinho vai crescendo!
Fonte: Fantastico (TV Globo)
Pesquisar preços, planejar. Você aí de casa conversa com os filhos sobre isso? Se é de pequeno que se aprende, então atenção às dicas do Senhor Dinheiro para ensinar as crianças como lidar com a mesada.
Na casa da Célia Brandão, nem a Julia, de nove anos, nem a Luise, de oito, ganham mesada.
“A Luise é mais econômica. A Julia, não. A Julia, caiu o dinheiro na mão dela, ela quer logo gastar”, conta a mãe das duas.
“A minha mão é furada, eu sou consumista”, diz Julia Brandão.
“Vocês já pensaram em ganhar mesada?”, pergunta o “senhor dinheiro”, Luiz Carlos Ewald.
“Eu já pensei muitas vezes”, responde Julia.
“A gente já está pensando em começar isso com a Julia. Mas ainda não, ainda não foi estipulado um valor”, afirma a mãe de Julia.
Dica: ensine a lidar com dinheiro antes de dar mesada. Antes de receber a mesada, os filhos têm que aprender a lidar com dinheiro.
Na casa do Pedro e da Estela, a mãe faz uma troca justa: “O Pedro com seis anos tem a função de jogar o lixo fora, por exemplo. A Estela já cuida dos gatos”, diz Mari Hart.
Dica: não dê mesada "de graça". Cada um tem sua função.
“Cumprindo as suas funções, eles têm o retorno, que é a mesada. Sem cumprir, como já aconteceu com a Estela, de ela ganhar meia mesada. Metade, só”, diz a Mari.
Quem não ajuda, não ganha. E não adianta choramingar depois. “Eu já pedi adiantado porque eu precisava, só que ela não deixou”, comenta Estela Hart, de 13 anos.
O Pedro nem aprendeu a escrever, mas já sabe fazer conta que é uma beleza!
Fantástico: Quanto você ganha de mesada?
Pedro: Ganho R$ 10.
O cofrinho dele ele comprou com o próprio dinheiro. “Era R$ 8,80. A vendedora ainda deu desconto”, relembra a mãe de Pedro.
Tão novo e já pechinchando. Mas será que a criançada de hoje em dia sabe lidar com dinheiro tão bem quanto o Pedro e a Estela?
O evento sobre dinheiro é para gente grande, mas uma turminha de Santa Catarina fez uma participação especial.
“A gente está aqui para saber como a gente pode administrar o dinheiro”, diz um menino.
Para isso, vamos usar a imaginação. Todo mundo conhece a história da Dona Baratinha. Ela estava lá, arrumando a casinha. Chegou no porão, onde ela nunca tinha ido. E arrumando, arrastou uma caixa e achou três moedas de ouro. Um tesouro, ela pensou. Botou o dinheiro na caixinha, e uma fita na cabeça para ficar bem bonitinha e começou a usar o dinheiro que ela tinha na caixinha para uma coisa muito importante: se casar.
“Porque depois que ela gastar todas as moedas que ela tinha, como é que vai ser esse casamento?”, pergunta o contador de histórias Sergio Bello.
“Eu acho que a gente pode pensar em outro jeito de terminar essa história para não sair todo mundo triste”, afirma ??
“E daí ela botou o dinheiro na poupança”, completa um menino.
“Ela achou R$ 100 milhões, comprou vestido, alugou a casa e comprou outra”, imagina Marcio.
“Eu achei que poderia ter achado menos, né?”, critica uma menina.
Calma, é tudo brincadeira. A única inflação aqui é da criatividade. A comentarista de economia do Jornal da Globo concorda que as crianças devem aprender como lidar com o dinheiro desde pequenas.
“A ideia de trazer o contador de história é essa: tratar alguns clássicos desses sob a ótica financeira”, explica jornalista Mara Luquet.
Dica: quanto mais cedo aprende, mais cedo vira um hábito
“Porque é como escovar o dente: quanto mais cedo aprende, mais cedo vira um hábito”, completa a comentarista.
Mas melhor do que explicar a teoria para Luise e para Julia, é ensinar na prática!
“Agora nós estamos no shopping. Vamos fazer uma experiência de compras com vocês duas. Vou dar uma grana para vocês e vocês vão sair por aí pesquisando, pechinchando, para procurar um presente que agrade a sua mãe”, diz o Senhor Dinheiro.
Julia: Oi, boa tarde. Vocês têm bolsa, carteira de festa, rosa antigo?
Vendedora: Rosa?
Julia: Quanto é?
Vendedora: R$ 35 em dinheiro.
Julia: É essa mesmo, muito obrigada.
Luiz Carlos Ewald: Sobrou quanto de dinheiro?
Julia: R$ 15.
Luiz Carlos Ewald: E agora vocês têm que decidir o que vocês vão fazer.
Julia: Vamos guardar, levar para casa e depositar nos cofrinhos.
Luiz Carlos Ewald: Muito bem! Parabéns, assim que eu gosto! Poupança! Você vai juntando, juntando, o porquinho vai crescendo!
Fonte: Fantastico (TV Globo)