Juros do cartão de crédito se mantêm estáveis

Endividado e buscando limpar o nome, o radialista Roilson Santos, 45 anos, recorreu à empresa de cartão de credito, da qual é cliente há 10 anos, e conseguiu quitar a dívida de R$ 1 mil em 10 parcelas de R$ 95. “Estou tranquilo, pois venho conseguindo pagar meus débitos”, revela.

A mesma situação passou o motorista Francisco Paes, 39 anos. A dívida de R$ 3,6 mil foi parcelada em 12 parcelas de R$ 330.

Ele considera que saiu no lucro e não pretende se endividar. “Foi muito bom ter um canal de diálogo aberto com a administradora de cartão de crédito. Me endividei quando reformei a casa, mas nada se compara quando você quita suas dívidas”, diz.

Segundo o vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade ( Anefac), Miguel de Oliveira, as taxas de juros dos cartões de crédito devem se manter inalteradas em curto prazo. “Isso acontece porque ela já estava alta. Mas a perspectiva para médio e longo prazo é que a taxa de juros caia em função da entrada em operação de novas bandeiras de cartões neste segmento.

Aumentando a competição, os juros devem cair”, informa. Oliveira ainda destacou que a expectativa de um modo geral é que as taxas de juros sejam elevadas em razão das medidas adotadas pelo Banco Central para conter a inflação, mas a exceção fica para os cartões de crédito.

Na última pesquisa realizada pela entidade, a Anefac apontou que, para pessoa física, das seis linhas de crédito pesquisadas, duas mantiveram suas taxas de juros no mês (cartão de crédito rotativo e CDC - Bancos Financiamento de automóveis), uma apresentou redução de sua taxa de juros (Empréstimo pessoal - financeiras) e três foram elevadas (Comércio, Cheque especial e Empréstimo pessoal - bancos).

Oliveira ressaltou que a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,03 ponto percentual no mês (0,75 ponto percentual no ano), correspondente a uma elevação de 0,44% no mês (0,63% em doze meses), passando a mesma de 6,78% ao mês (119,72% ao ano) em março/2011 para 6,81% ao mês (120,47% ao ano) em abril/2011 sendo esta a maior taxa de juros média desde janeiro/2011.

Já para pessoa jurídica, das três linhas de crédito pesquisadas, uma foi reduzida no mês (Capital de giro) e d
uas foram elevadas (Desconto de duplicatas e Conta garantida).

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,04 ponto percentual no mês (0,74 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma elevação de 1,02% no mês (1,26% em doze meses) passando a mesma de 3,92% ao mês (58,63% ao ano) em março/2011 para 3,96% ao mês (59,37% ao ano) em abril/2011 sendo esta a maior taxa de juros média desde agosto/2009.

Tribuna da Bahia Online

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