Mais de 56 milhões de novas cédulas do real estão em circulação no país

As novas notas de R$ 50 e R$ 100 já começam a fazer parte do dia a dia dos brasileiros quando vão aos bancos e caixas eletrônicos e fazem compras. Segundo dados do Banco Central (BC), referentes ao último dia 26, estão em circulação 41,024 milhões dessas cédulas com valor de face de R$ 50 e 15,291 milhões, de R$ 100. As novas notas de R$ 100 e R$ 50 começaram a circular no dia 13 dezembro do ano passado.

No total, são 56,315 milhões de notas da segunda família do real (R$ 50 e R$ 100) em circulação no país. Como a substituição das cédulas é feita gradualmente, de acordo com o desgaste das da primeira família, as notas antigas ainda vão predominar por algum tempo: circulam no país 1,292 bilhão de notas da primeira família, com valor de face de R$ 50 e 356,107 milhões de R$ 100. As notas de R$ 50, tanto as antigas como as novas, duram em média três anos e oito meses. No caso das de R$ 100, a durabilidade média é cinco anos.

Nos caixas eletrônicos, as novas notas também estarão acessíveis aos poucos. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a adaptação dos caixas eletrônicos para liberar as notas depende da estratégia de cada instituição. A adaptação é necessária, porque as novas cédulas têm tamanhos maiores: as de R$ 100 têm 15,6 por 7 centímetros (cm) e as de R$ 50,14,9 por 7 cm.

A Caixa, por exemplo, informou que está seguindo o cronograma estabelecido pelo BC para adaptação de 60% dos equipamentos de autoatendimento até outubro deste ano. O Banco do Brasil (BB) espera adaptar 3,643 mil terminais até o final de junho. Até setembro deste ano, a adaptação estará feita em 9 mil terminais do BB.

A secretária Gisele Ramos, de 27 anos, diz que, até agora, recebeu poucas informações sobre as novas notas. "Não vi muita notícia sobre isso. Quando recebi a primeira [cédula], até estranhei, pois não sabia que havia mudado."

Já o motorista de táxi Antonio Araújo, de 44 anos, conta que recebe constantemente as novas notas de R$ 50, mas prefere guardar, em vez de repassar como troco para os clientes. "Eu tenho todas as novas notas que recebi guardadas. Não gosto de usá-las no dia a dia por causa do tamanho, que acaba atrapalhando."

A estudante Joana Macedo, de 22 anos, gostou da aparência das novas notas: “estão mais bonitas, e o material me pareceu mais resistente que o das demais. Elas não amassam tão facilmente.”
Tribuna da Bahia Online

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