As medidas de restrição ao crédito e a alta dos juros começam a afetar o comportamento do consumidor. O remédio contra o retorno do fantasma da inflação reflete-se também no aumento da inadimplência. Especialistas indicam que o momento é de cautela na hora de consumir e, se houver dívidas, tentar renegociá-las.
O Banco Central informou ontem que a inadimplência das operações de crédito com recursos livres, nos atrasos superiores a 90 dias, subiu de 4,7% em março para 4,9% em abril. Para a pessoa física, o índice de inadimplência passou de 6,0% para 6,1%. No caso das empresas, houve alta de 3,6% para 3,7%.
“A perspectiva é de alta na inflação até o final do ano, fugindo do centro da meta estabelecida pelo governo. Com isso, a inadimplência começa a dar sinais de alerta.
Esses dois fatores mantêm a alta dos juros”, explica Pedro da Costa Carvalho, presidente da instituição financeira Lecca.
Renegociar - Conforme Carvalho, o consumidor já percebe que a renda vem caindo. Para os que possuem dívidas, ele recomenda, se possível, fazer uma pequena poupança para depois renegociar a dívida em melhores condições. “Agora, os bancos não estão fazendo nenhuma campanha nesse sentido.
Mas sempre é melhor para o endividado chegar ao credor com algum recurso e fazer uma proposta, quando puder obter melhores condições de pagamento ou até mesmo quitar a dívida”, explica o economista. Para Carvalho, o crédito continuará restritivo e os juros do cheque especial continuarão subindo.
“O momento é de frear o consumo”, diz. Coordenador do Centro de Cidadania e Defesa do Consumidor e do Trabalhador, Marcos Zumba aconselha cautela ao cliente na hora de realizar uma operação de crédito, principalmente junto aos bancos.
Tribuna da Bahia Online
O Banco Central informou ontem que a inadimplência das operações de crédito com recursos livres, nos atrasos superiores a 90 dias, subiu de 4,7% em março para 4,9% em abril. Para a pessoa física, o índice de inadimplência passou de 6,0% para 6,1%. No caso das empresas, houve alta de 3,6% para 3,7%.
Esses dois fatores mantêm a alta dos juros”, explica Pedro da Costa Carvalho, presidente da instituição financeira Lecca.
Renegociar - Conforme Carvalho, o consumidor já percebe que a renda vem caindo. Para os que possuem dívidas, ele recomenda, se possível, fazer uma pequena poupança para depois renegociar a dívida em melhores condições. “Agora, os bancos não estão fazendo nenhuma campanha nesse sentido.
Mas sempre é melhor para o endividado chegar ao credor com algum recurso e fazer uma proposta, quando puder obter melhores condições de pagamento ou até mesmo quitar a dívida”, explica o economista. Para Carvalho, o crédito continuará restritivo e os juros do cheque especial continuarão subindo.
“O momento é de frear o consumo”, diz. Coordenador do Centro de Cidadania e Defesa do Consumidor e do Trabalhador, Marcos Zumba aconselha cautela ao cliente na hora de realizar uma operação de crédito, principalmente junto aos bancos.
Tribuna da Bahia Online