Fazia mais de vinte anos que os juros do cheque especial não eram tão altos. Os juros do cartão de crédito, então, nem se fala: passam dos 300%. É crédito fácil de usar, fácil de se endividar. Difícil depois é você se livrar das dívidas.
A estudante Thalita da Mata Santos abriu conta num banco para uma amiga fazer empréstimo e acabou herdando a dívida no cartão de crédito e no cheque especial: “Triplicou a divida! Por isso que eu vim aqui hoje para tentar negociar... né? Saber como posso me livrar dessa situação”, conta.
Para quem está no buraco da dívida, o primeiro conselho dos economistas é parar de cavar para não tornar esse poço mais fundo. Tomar dinheiro emprestado está cada vez mais caro no Brasil, especialmente no cartão de crédito e no cheque especial. No caso desse empréstimo os juros já são os maiores em vinte anos. . Os do cartão de crédito estão em 345,8% ao ano.
Andrew Frank Storfer, diretor de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), aconselha: “O cartão de crédito rotativo e o cheque especial, eles foram feitos para não serem usados. Eles foram feitos para uma emergência, algo dentro de um mês, ou no máximo um ou dois meses. Não para se manter como dívida”.
E se essa dívida se mantiver por mais tempo?
O consultor fez as contas:
Quem entrar no cheque especial hoje, devendo R$ 500, vai estar com uma dívida até o Natal de R$1.086.
Se rolar o valor no cartão de crédito, R$ 1.353 até o fim do ano. É muito dinheiro! Para quitar essa dívida vale a pena pensar em vender dias férias, antecipar o décimo terceiro salário e conversar com a família para ver onde é possível cortar gastos.
E se mesmo assim continuar enrolado, o consultor diz que é bom ter uma conversa franca no banco e trocar essa dívida cara por um empréstimo mais barato, como o desconto em folha.
“Tem que chegar para um gerente de banco, sem nenhuma vergonha, expor a sua situação, dizer como é, e perguntar como é que eu posso sair dessa situação numa forma melhor, menos machucado, pagando juros menores, mas principalmente, sabendo a capacidade de que vai poder pagar aquela dívida” aconselha Andrew Frank Storfer. Depois de buscar informação, Thalita agora vai renegociar a dívida. E tomou uma decisão:
Jornal Nacional: Empréstimo em cartão de crédito e cheque especial nunca mais?
Thalita: Não, esse aí a gente faz cara feia para ele, né? Não quero mais. Esse não.
A estudante Thalita da Mata Santos abriu conta num banco para uma amiga fazer empréstimo e acabou herdando a dívida no cartão de crédito e no cheque especial: “Triplicou a divida! Por isso que eu vim aqui hoje para tentar negociar... né? Saber como posso me livrar dessa situação”, conta.
Para quem está no buraco da dívida, o primeiro conselho dos economistas é parar de cavar para não tornar esse poço mais fundo. Tomar dinheiro emprestado está cada vez mais caro no Brasil, especialmente no cartão de crédito e no cheque especial. No caso desse empréstimo os juros já são os maiores em vinte anos. . Os do cartão de crédito estão em 345,8% ao ano.
Andrew Frank Storfer, diretor de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), aconselha: “O cartão de crédito rotativo e o cheque especial, eles foram feitos para não serem usados. Eles foram feitos para uma emergência, algo dentro de um mês, ou no máximo um ou dois meses. Não para se manter como dívida”.
E se essa dívida se mantiver por mais tempo?
O consultor fez as contas:
Quem entrar no cheque especial hoje, devendo R$ 500, vai estar com uma dívida até o Natal de R$1.086.
Se rolar o valor no cartão de crédito, R$ 1.353 até o fim do ano. É muito dinheiro! Para quitar essa dívida vale a pena pensar em vender dias férias, antecipar o décimo terceiro salário e conversar com a família para ver onde é possível cortar gastos.
E se mesmo assim continuar enrolado, o consultor diz que é bom ter uma conversa franca no banco e trocar essa dívida cara por um empréstimo mais barato, como o desconto em folha.
“Tem que chegar para um gerente de banco, sem nenhuma vergonha, expor a sua situação, dizer como é, e perguntar como é que eu posso sair dessa situação numa forma melhor, menos machucado, pagando juros menores, mas principalmente, sabendo a capacidade de que vai poder pagar aquela dívida” aconselha Andrew Frank Storfer. Depois de buscar informação, Thalita agora vai renegociar a dívida. E tomou uma decisão:
Jornal Nacional: Empréstimo em cartão de crédito e cheque especial nunca mais?
Thalita: Não, esse aí a gente faz cara feia para ele, né? Não quero mais. Esse não.