O dólar encerrou a sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025, cotado a R$ 5,729, registrando alta de 0,43%. A valorização ocorreu após a divulgação de que cientistas na China identificaram uma nova cepa de coronavírus com potencial pandêmico. Essa notícia gerou apreensão nos mercados globais, levando investidores a buscar ativos considerados mais seguros, como a moeda norte-americana. No acumulado da semana, o dólar apresentou ganho de 0,58%, interrompendo uma sequência de sete semanas consecutivas de desvalorização.
Paralelamente, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuou 0,37%, fechando aos 127.128 pontos. Um dos destaques negativos foi a Lojas Renner, cujas ações caíram 14% após a divulgação de um lucro trimestral abaixo das expectativas do mercado. Na semana, o índice acumulou uma queda de 0,89%.
A notícia sobre a nova variante do coronavírus foi divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, indicando que pesquisadores em Wuhan detectaram a cepa em morcegos, com potencial de transmissão entre humanos. Essa informação aumentou a demanda por ativos seguros, como o dólar e títulos do Tesouro dos Estados Unidos, refletindo a cautela dos investidores diante de possíveis impactos econômicos globais.
Especialistas apontam que, embora a notícia tenha gerado volatilidade nos mercados, é necessário aguardar mais informações para avaliar o real potencial de disseminação e os possíveis efeitos econômicos da nova cepa. A memória recente da pandemia de Covid-19 contribui para a reação antecipada dos investidores, que adotam uma postura mais cautelosa diante de notícias relacionadas a novos vírus.
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