O indicador Serasa Experian registrou em janeiro deste ano 168.944 tentativas de fraude no país, o que equivale em média de uma tentativa a cada 15,9 segundos. O crime envolve o roubo de identidade, de forma a usar os dados pessoais para fechar negócios ou obtenção de crédito, sem intenção de honrar os pagamentos. Entre as modalidades verificadas pelo levantamento estão a emissão de cartões de crédito; financiamento de eletrônicos em lojas de varejo (incluindo compra de celulares); abertura de conta em banco, compra de automóveis e abertura de empresas; tudo com com identificação falsa ou roubada. No setor de telefonia ocorreram 71.478 casos, (42,3% do total). Na sequência está o setor de serviços (construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, salões de beleza, pacotes turísticos), com 47.356 tentativas, 28% do total. O setor bancário foi o terceiro, com 34.826 tentativas (20,6%). Já o varejo teve 12.251 situações (7,3%). Os dados pessoais usados são roubados no cadastro de sites sem idoneidade e segurança. A instituição ainda explica que “os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas”. BN