A taxa de desemprego da Região Metropolitana de Salvador (RMS) ficou relativamente estável, passando de 15,6% em maio para 15,5% da População Economicamente Ativa (PEA), em junho último. Essa é a menor taxa de desemprego registrada para os meses de junho ao longo da série da Pesquisa de Emprego e Desemprego na RMS (PEDRMS), que teve início em dezembro de 1996.
A PEDRMS é realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com Dieese, Seade e Setre. O contingente de desempregados no mês não variou, permanecendo estimado em 286 mil pessoas. Esse resultado deveu-se à criação de 10 mil postos de trabalho na região, número idêntico às 10 mil pessoas que ingressaram na População Economicamente Ativa.
No mês em análise, a taxa de participação, indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, passou de 55,6% para 55,8%. Já o contingente de ocupados foi estimado em 1.558 mil pessoas, 10 mil a mais do que o do mês anterior.
Setores analisados
Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional elevou-se no Comércio (8 mil ou 3,2%), na Construção Civil (4 mil ou 3,2%) e no agregado Outros Setores (1 mil ou 0,7%), que inclui Serviços Domésticos e Outras Atividades. A ocupação manteve-se relativamente estável nos Serviços (1 mil ou 0,1%). Apenas no setor da Indústria houve redução de postos (-4 mil ou -2,7%).
“Entre os setores, o Comércio é o destaque, certamente motivado pelos festejos juninos, as férias escolares e o Dia dos Namorados, datas que estimularam o setor na geração de ocupação”, explica Leormínio Moreira Bispo, coordenador da PED pela SEI.
No mês de maio, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (-1,6%) e assalariados (-1,5%). Os valores desses rendimentos foram estimados em R$ 1.048 e R$ 1.147, respectivamente.
Para o conjunto das sete regiões metropolitanas onde a PED é realizada, a tendência também foi de relativa estabilidade, com a taxa de desemprego passando de 10,9%, em maio, para os atuais 11,0%. A pesquisa estimou um contingente de 2.427 mil desempregados em junho, 17 mil a mais do que no mês anterior.
No conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou no Comércio (19 mil, ou 0,6%), na Construção Civil (18 mil, ou 1,4%) e no agregado Outros Setores (18 mil, ou 1,2%), permanecendo relativamente estável nos Serviços (11 mil, ou 0,1%). O índice retraiu-se apenas na Indústria (-58 mil, ou -1,9%).
O nível de ocupação aumentou em Fortaleza (1,4%), Salvador (0,6%), Distrito Federal (0,6%) e, em menor medida, Porto Alegre (0,5%) e Recife (0,3%). Esse indicador diminuiu apenas em Belo Horizonte (-0,4%) e São Paulo (-0,4%).
Desemprego diminuiu
Em relação a junho de 2010, a taxa de desemprego na RMS diminuiu, ao passar de 16,7% para os atuais 15,5% da PEA. No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 27 mil pessoas, como resultado da redução de 2 mil ocupações e da redução do número de pessoas no mercado de trabalho (29 mil).
A taxa de participação passou de 58,2%, em junho de 2010, para os atuais 55,8%. Nos últimos 12 meses, o número de ocupados registrou relativa estabilidade (-0,1%), passando de 1.560 mil para 1.558 mil pessoas.
Entre os setores, observou-se crescimento na Construção Civil (20 mil ou 18,3%), na Indústria (17 mil ou 13,3%), e no agregado Outros Setores, que inclui os Serviços Domésticos e Outras Atividades (12 mil ou 9,4%). Por outro lado, houve decréscimo no setor de Serviços (-39 mil ou -4,2%) e no Comércio (-12 mil ou -4,4%). Na comparação com maio de 2010, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (-8,3%) e para os assalariados (-5,9%).
Tribuna da Bahia Online
A PEDRMS é realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com Dieese, Seade e Setre. O contingente de desempregados no mês não variou, permanecendo estimado em 286 mil pessoas. Esse resultado deveu-se à criação de 10 mil postos de trabalho na região, número idêntico às 10 mil pessoas que ingressaram na População Economicamente Ativa.
No mês em análise, a taxa de participação, indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, passou de 55,6% para 55,8%. Já o contingente de ocupados foi estimado em 1.558 mil pessoas, 10 mil a mais do que o do mês anterior.
Setores analisados
Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional elevou-se no Comércio (8 mil ou 3,2%), na Construção Civil (4 mil ou 3,2%) e no agregado Outros Setores (1 mil ou 0,7%), que inclui Serviços Domésticos e Outras Atividades. A ocupação manteve-se relativamente estável nos Serviços (1 mil ou 0,1%). Apenas no setor da Indústria houve redução de postos (-4 mil ou -2,7%).
“Entre os setores, o Comércio é o destaque, certamente motivado pelos festejos juninos, as férias escolares e o Dia dos Namorados, datas que estimularam o setor na geração de ocupação”, explica Leormínio Moreira Bispo, coordenador da PED pela SEI.
No mês de maio, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (-1,6%) e assalariados (-1,5%). Os valores desses rendimentos foram estimados em R$ 1.048 e R$ 1.147, respectivamente.
Para o conjunto das sete regiões metropolitanas onde a PED é realizada, a tendência também foi de relativa estabilidade, com a taxa de desemprego passando de 10,9%, em maio, para os atuais 11,0%. A pesquisa estimou um contingente de 2.427 mil desempregados em junho, 17 mil a mais do que no mês anterior.
No conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou no Comércio (19 mil, ou 0,6%), na Construção Civil (18 mil, ou 1,4%) e no agregado Outros Setores (18 mil, ou 1,2%), permanecendo relativamente estável nos Serviços (11 mil, ou 0,1%). O índice retraiu-se apenas na Indústria (-58 mil, ou -1,9%).
O nível de ocupação aumentou em Fortaleza (1,4%), Salvador (0,6%), Distrito Federal (0,6%) e, em menor medida, Porto Alegre (0,5%) e Recife (0,3%). Esse indicador diminuiu apenas em Belo Horizonte (-0,4%) e São Paulo (-0,4%).
Desemprego diminuiu
Em relação a junho de 2010, a taxa de desemprego na RMS diminuiu, ao passar de 16,7% para os atuais 15,5% da PEA. No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 27 mil pessoas, como resultado da redução de 2 mil ocupações e da redução do número de pessoas no mercado de trabalho (29 mil).
A taxa de participação passou de 58,2%, em junho de 2010, para os atuais 55,8%. Nos últimos 12 meses, o número de ocupados registrou relativa estabilidade (-0,1%), passando de 1.560 mil para 1.558 mil pessoas.
Entre os setores, observou-se crescimento na Construção Civil (20 mil ou 18,3%), na Indústria (17 mil ou 13,3%), e no agregado Outros Setores, que inclui os Serviços Domésticos e Outras Atividades (12 mil ou 9,4%). Por outro lado, houve decréscimo no setor de Serviços (-39 mil ou -4,2%) e no Comércio (-12 mil ou -4,4%). Na comparação com maio de 2010, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (-8,3%) e para os assalariados (-5,9%).
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